sexta-feira, 16 de abril de 2021

Quatro Forças que Definem as Leis do Universo

Forças Fundamentais da Natureza

Unificação das forças é possível?


Existem diversos fenômenos físicos que percebemos ao nosso redor. 
Percebemos diversas forças agindo no nosso dia a dia, para tudo tem explicações que são estudadas a séculos, milênios...E perguntas que não querem calar: 

O que rege o universo? 


Que forças são as mais importantes?


Existem quatro forças fundamentais na natureza:

São elas Força Gravitacional, Força Eletromagnética, Força Fraca e Força Forte.


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Vamos detalhar cada uma delas e tentar explicar de forma compreensível para todos.
A primeira, já que o blog trata de Astronomia, vamos começar falando da Força Gravitacional:

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Força Gravitacional

Essa força explica a atração gravitacional dos objetos, astros e estrelas, que se atraem por causa de suas massas, o exemplo do Sistema Solar onde temos uma estrela, o Sol, que atrai todos os objetos por causa de sua grande massa, cerca de 99,86% da massa do sistema solar se concentra na nossa estrela.
Assim o Sol atrai todos os objetos, como todos os objetos atraem o Sol, ou seja, o Sol atrai a Terra e a Terra atrai o Sol.
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Força gravitacional é igual a constante gravitacional (G= 6,67 × 10-11 Nm/kg2 ) que multiplica o produto das massas dividido pela distância elevada ao quadrado.


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A teoria clássica da gravitação é a lei de Newton da Gravitação Universal. Sua generalização relativística é a teoria da Gravitação de Einstein, também chamada de Teoria da Relatividade Geral de Einstein. 


Força eletromagnética

A força eletromagnética é um tipo de interação que envolve diretamente as seguintes partículas elementares: prótons e elétrons. A atração ou repulsão entre corpos em razão de suas cargas elétricas e/ou sua magnetização é denominada força eletromagnética.

Eletromagnetismo é o ramo da física que estuda unificadamente os fenômenos da eletricidade e do magnetismo. Esta teoria baseia-se no conceito de campo eletromagnético, a interação conjunta entre os campos elétrico e magnético. Tal interação é regida pelas quatro equações de Maxwell.



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Campo elétrico e magnético de uma partícula em movimento.

Diferentemente da força gravitacional, que sempre é atrativa, a força eletromagnética pode ser atrativa ou repulsiva, dependendo do sinal das cargas envolvidas. Por exemplo, no caso de dois elétrons a força será repulsiva, já que ambos possuem carga negativa. Entre um elétron e um próton teremos uma atração, considerando que o próton possui carga positiva. 

Essa ideia também é válida para ímãs: pólos iguais se repelem (Sul com Sul, por exemplo) e pólos diferentes se atraem, como no caso de pólo Sul com pólo Norte. Coulomb também conseguiu medir com precisão a força entre duas cargas estacionárias, obtendo uma relação muito parecida com a obtida por Newton para a interação gravitacional.

A interação das cargas elétricas geram campos elétricos e magnéticos, por consequência forças elétricas e forças magnéticas.

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Força de interação entre as cargas elétricas, pode ser de atração (sinais diferentes) ou repulsão (sinais iguais).

Lei de Coulomb, Força elétrica.

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Mas quando as cargas estão em movimento, temos o surgimento da força magnética.

Força magnética, só existe com carga elétrica em movimento.

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Em 1820, o físico dinamarquês Hans Christian Öersted descobriu que a corrente elétrica num condutor está associada a um campo magnético. Dez anos mais tarde, Michael Faraday, físico inglês, e Joseph Henry, físico norte-americano, descobriram que a variação de um campo magnético induz uma corrente elétrica num condutor. Com a união desses estudos surgiu o eletromagnetismo. Tanto a força eletrostática quanto a força magnética estão relacionadas a partículas carregadas - e ambas representam dois aspectos do eletromagnetismo.

Seguindo a concepção de Universo formulada por Newton onde todo efeito observado na matéria obedece aos efeitos de forças exercidas por objetos situados à distância a teoria eletromagnética propôs que as atrações e repulsões magnéticas e elétricas resultavam de interações mútuas nos corpos através do espaço.

Neste contexto se deu a busca da causa final dessas forças, procurando-se similaridades entre a massa gravitacional de Newton e os mecanismos de interação eletromagnética entre os corpos.

Força Fraca

Força desenvolvida entre os léptons e os hádrons é denominada força nuclear fraca.
As forças fracas são aquelas que explicam os processos de decaimento radiativo, tais como o decaimento beta nuclear, o decaimento do píon, do múon e de várias partículas "estranhas". É interessante notar que esta força não era conhecida pela física clássica e que sua formulação como teoria é estritamente quântica. 


No decaimento beta, a força nuclear fraca é responsável pela emissão de elétrons em algumas substâncias radioativas.

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O alcance efetivo da força fraca é limitado a distâncias subatômicas e é menor que o diâmetro de um próton. É uma das quatro forças fundamentais da natureza, ao lado da interação forte, eletromagnetismo e gravitação.

Abaixo uma tabela com as partículas elementares da matéria.

Partículas elementares

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Força Forte

A força que mantém a coesão nuclear e a união entre quarks é denominada força nuclear forte.

As forças fortes são aquelas responsáveis pelos fenômenos que ocorrem a curta distância no interior do núcleo atômico. A estabilidade nuclear está associada à força forte. É ela que mantém o núcleo unido evitando que os prótons que os constituem, por possuírem a mesma carga elétrica, simplesmente sofram uma intensa repulsão e destruam o próprio átomo. 

Se a força forte não existisse a matéria que forma o Universo, tal como o conhecemos, também não existiria. Prótons e nêutrons não conseguiriam se formar. Nós, seres humanos, não poderíamos existir. 



Os prótons possuem cargas positivas causando repulsão mútua entre eles, a força que os mantém coesos no núcleo atômico é chamada força nuclear forte.
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A força forte, ao contrário das outras forças fundamentais da natureza (eletromagnética, fraca e gravidade) não fica menos poderosa com a distância de seu alcance (que é do tamanho de um hádron). 

A explicação é que a quantidade de trabalho realizado contra uma força de 10000 Newtons (sobre o peso de uma tonelada métrica de massa sobre a superfície da Terra) é o suficiente para criar novas partículas pelo choque entre elas. 

Unificação das Forças

Cientistas estão tentando unificar as forças fundamentais; mas as tentativas ainda não obtiveram sucesso, pois a força gravitacional ainda não pode ser unificada, somente as outras três forças.

Cabe a nós aguardarmos o que o mundo científico nos reserva e se a unificação das quatro forças fundamentais será possível.

Assista aos vídeos para aprender um pouco mais sobre esses assuntos:







Termometria "Temperatura x Calor"

Termologia ou Termometria

Calor 

calor é a energia térmica que passa de um corpo com maior temperatura para outro com menor temperatura. Quando não há diferença de temperatura entre dois corpos, não existe calor.



Temperatura

A temperatura, por sua vez, é uma grandeza física a qual designa a energia cinética (movimento ou agitação) das moléculas e o estado térmico de um corpo (quente ou frio).

Quanto mais quente (alta temperatura) se apresenta o corpo, maior será sua energia cinética, ou seja, a agitação moléculas; e, quanto mais frio (baixa temperatura), menor será a agitação molecular.



Quanto maior é a temperatura, maior é o grau de agitação molecular, aumentando também a sua energia, a matéria no estado sólido é pouco agitada, líquido agita mais e no estado gasoso é mais agitado.

E o menor estado de energia possível é no zero absoluto.

Lembrando que a matéria tem um grau de agitação natural.


No Sistema Internacional de Unidades (SI) a temperatura pode ser medida em Celsius (°C), Kelvin (K) ou Fahrenheit (°F).

No Brasil, a escala de temperatura utilizada é Celsius, cujo ponto de fusão da água apresenta o valor 0° e o ponto de ebulição 100°. Abaixo as três escalas e o seus pontos de fusão e ebulição:


Escalas Termométricas e seus pontos de fusão e ebulição da água.




Sensação térmica

É o que podemos identificar através do corpo, ou seja, dos sensores que temos na pele e está relacionada com frio e calor. A temperatura influencia diretamente com a sensação térmica, pois o corpo humano está a uma temperatura de aproximadamente 36ºC ou 36,5ºC, variando da interna do corpo para os membros mais externos (pontas dos dedos das mãos e dos pés).

Sem esses sensores não conseguiríamos saber se um prato de sopa está quente demais, se o café está em uma temperatura agradável e não nos queimaria a boca ao comer e beber. Esses sensores nos avisam antes mesmo de tocar na pele se está frio ou calor, quente ou gelado.

Sensação térmica ou temperatura aparente é a forma como os nossos sentidos percebem a temperatura do ar, e que pode diferenciar da temperatura real. Tal se deve a condicionantes climatéricos que afetam a transferência de calor entre o corpo e o ar: como são a umidade, a densidade e a velocidade do vento.



Equilíbrio térmico

O equilíbrio térmico, também chamado de equilíbrio termodinâmico, é quando dois corpos ou substâncias atingem a mesma temperatura, ou seja, significa o exato momento em que dois corpos atingem a mesma temperatura.

Este conceito da termodinâmica está relacionado com a transferência de calor espontânea (energia térmica) que ocorre entre dois corpos em contato.

Nesse processo, o corpo mais quente transfere calor para o corpo mais frio até que ambos tenham a mesma temperatura.

Zero absoluto

Numa escala progressiva, o zero absoluto é a temperatura de menor energia possível. Teoricamente, seria a temperatura na qual a entropia atingiria seu valor mínimo que, segundo a interpretação clássica, a energia cinética e térmica mutuamente equivalem a zero.



Na escala termodinâmica de temperatura, graduada em Kelvin, o zero absoluto equivale a 0 K, -273,15 ºC, ou, ainda, -459,67 ºF.

Assista os vídeos indicados:


1 vídeo:  calor e temperatura


2 vídeo: sensação térmica e equilíbrio térmico